sábado, 21 de março de 2015


Maria do Socorro L. Lima* 

RESUMO: No contexto da guerra tupinambá corpos, troféus, mulheres, crianças, nomes, palavras, identidades, agressões, ofensas e muitas outras riquezas materiais e imateriais se constituem em elementos de troca que circulam perpetuamente entre grupos inimigos. Mas, ao contrário do que ocorre no Potlatch realizado no noroeste americano, em que a aliança estabelece uma relação mútua de prestações entre grupos não inimigos, no contexto da guerra Tupi o sistema de trocas baseia-se exatamente na relação hostil entre grupos contrários. O objetivo do presente artigo é tecer um paralelo entre o complexo antropofágico dos índios Tupinambá e o Potlatch estabelecido entre as sociedades do Noroeste Americano analisadas por Marcel Mauss.

PALAVRAS-CHAVE: Dádiva; índios Tupinambá; Guerra; Potlatch.



                              Gravura de 1592, de Theodoro de Bry, Dança dos TUpinambás


Artigo disponível na íntegra: 
http://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/viewFile/10096/6923





Graduada em História pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestre pelo Programa de PósGraduação em Ciências Sociais (área de concentração em Antropologia) da UFPA. E-mail: lacerdaufpa@hotmail.com

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